Por Renata Ribeiro Garcia de Siqueira
Sempre que se fala em
formação de cidadão, se pensa em uma pessoa ética e com autonomia. O ser humano
nasce na anomia, com ausência total de regras – não governa a si próprio. Ao
nascer, o meio impõe as regras, e a sobrevivência do ser humano se adapta a
estas regras. Na sua evolução, a criança segue as regras do adulto, temendo
perder o seu amor. Segundo Luciene Tognetta, nesta tendência teríamos a
heteronomia, as regras são externas. Quando a relação deixa e ser uma relação
de subserviência, para atingir o a confiança eu tenho a autonomia. Para Piaget
a autonomia nunca é um fim, mas sim um processo.
O Prof. Dr. Renato J. Ribeiro explica
que uma decisão ética deve ser autônoma. A ética não é somente respeitar um
roteiro normativo, isto não qualifica uma pessoa como ética. A Ética é a
qualidade de se avaliar e/ou avaliar se uma ação é correta ou errada. Neste
sentido a frase de (PUIG, 1998, p. 150) “Uma tarefa complexa que os
seres humanos realizam com a ajuda de seus companheiros e dos adultos para
elaborar aquelas estruturas de personalidade que lhe permitirão integrar-se de
maneira crítica ao seu meio sociocultural” nos informa que a ética e a
autonomia caminham juntas. Por meio da ética o ser humano é capaz de medir os prós e contras de uma situação para chegar
a uma resolução que ele ache justa e a autonomia é a capacidade de dar a si
próprio a própria lei. Neste sentido, na escola proporcionar atividades que
visam de formar cidadãos autônomos com ética.
Referências:
https://avaefape.educacao.sp.gov.br/mod/page/view.php?id=9013
https://jornal.usp.br/atualidades/a-etica-depende-da-autonomia-para-decidir-avalia-renato-janine/