segunda-feira, 30 de abril de 2018

Olímpio Catão na mídia

Por Lucilene Fernandes

Veja as reportagens que saíram na mídia sobre a participação de nossa aluna Giulia Dantas Gomes no PARLAMENTO JOVEM PAULISTA 2018.

Participação da Giulia transmitida ao vivo 
TV ALESP







 



domingo, 15 de abril de 2018

Aprender na MICROSOFT

Por Lucilene Fernandes

Jovens multiplicadores com a Professora Orientadora Lucilene Fernandes


Os alunos Bernardo (6º ano), Ana Beatriz (7º ano) e Mario (8º ano) estiveram na última quarta-feira, 11/04/2018, na sede da Microsoft em São Paulo para uma formação em Ferramentas Digitais. 

 

 


Ferramentas como "Teams", "One note", "Forms", "Yamer" e "Sway" atraem os jovens estudantes e estão disponíveis para o uso escolar e pessoal para todos da rede estadual.

A atividade faz parte da formação oferecida pela ONG Parceiros da Educação, para 22 escolas do Estado de São Paulo, para que os jovens sejam agentes multiplicadores na escola no uso de ferramentas digitais da Microsoft.
Multiplicadores de 2017

Os alunos se juntam aos três alunos que receberam a mesma formação em 2017. E agora o grupo de 6 multiplicadores tem a tarefa de apresentar e fomentar o uso das ferramentas digitais da Microsoft por alunos, professores e funcionários da escola. 



Por uma parceria entre a Microsoft e o Governo do Estado de São Paulo, todos os alunos, professores  e funcionários da rede estadual de educação têm uma conta institucional que dá acesso a uma série de ferramentas muito úteis na formação pessoal. Além disso, alunos professores e funcionários podem baixar o pacto OFFICE da  Microsoft em seus computadores e dispositivos móveis gratuitamente. (para isto usar a conta institucional)

A atividade é orientada pela Professora Lucilene Fernandes. 

O projeto deverá ser escrito e implementado brevemente! Aguardem notícias...

Olímpio Catão no Parlamento Jovem Paulista 2018

por Lucilene Fernandes



A aluna Giulia Dantas Gomes representará nossa escola no Parlamento Jovem Paulista 2018. 

Nos dias 26 e 27 de abril de 2018, a Assembleia Legislativa de São Paulo realizará uma sessão onde os deputados serão jovens estudantes paulistas. Nesta sessão, as atividades ocorrem como em um dia de trabalho da Assembleia, com eleição da mesa diretora, apresentação dos projetos pelos Jovens Deputados e votação dos mesmos.

Serão 47 Deputados Jovens Eleitos cujos projetos foram selecionados entre os 291 inscritos. As atividades esclarecem e estimulam os jovens a acompanhar o trabalho do legislativo estadual. É uma atividade muito significativa na formação cidadã das futuras gerações de eleitores e políticos. 


ESCREVER PARA APRENDER


Giulia Dantas Gomes (esquerda)
Professora Lucilene Fernandes (direita)
que orientou o projeto
Na nossa escola, a proposta de escrever projetos de lei para o Estado de São Paulo foi colocada como uma atividade de produção textual real, para um público além dos muros da escola. Os alunos do 8º e 9º anos que fazem parte de um projeto de aprofundamento dos estudos chamado "Desafiando Gigantes" que ocorre durante as aulas de Orientação de Estudos, receberam esse desafio. 

Os alunos estudaram as características da escrita de uma LEI. A seguir realizaram o "braim storm",  uma roda de conversas onde surgiram ideias que poderiam se tornar projetos de lei. Cada aluno pode então propôr seu projeto de lei.


O PROJETO ESCOLHIDO


O projeto da aluna Giulia Dantas Gomes, do 9º ano, escolhido para representar a escola, propõe que os alunos do Ensino Médio e Superior no Estado de São Paulo possam trocar horas de serviço voluntário por créditos/descontos usados para aquisição de material escolar e livros.  

O projeto propõe que esta troca seja realizada através de um aplicativo de celular, onde se cadastrariam os jovens estudantes interessados, as instituições que aceitam / buscam voluntários e as empresas (livrarias, papelarias etc) que se interessam em conceder descontos para alunos. Desta forma, com auxilio da tecnologia, os jovens estariam prestando serviço voluntário (que é também uma oportunidade de formação pessoal) por créditos/descontos em materiais educativos (livros e outros materiais escolares). 

A ideia do projeto é tanto formar um jovem solidário, quanto apoiar na aquisição de materiais escolares e livros, quanto conseguir voluntários para instituições sociais - de repente jovens ajudando em asilos ou orfanatos, unindo gerações. 

Neste projeto todos saem ganhando: os jovens que melhoram sua formação, as entidades que conseguem voluntários e os comerciantes que, além da ação de responsabilidade social, de repente aumentam as vendas. 

Aguardem fotos da sessão da Assembleia Legislativa de São Paulo!

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Protagonismo e Corresponsabilidade

Por Lucilene Fernandes


As alunas Brenda e Vitória, do 9º ano, arrasaram conduzindo uma dinâmica e uma profunda reflexão com os alunos sobre "rótulos" que colocamos e recebemos das pessoas!

As alunas Brenda, Vitória e Maria Julia procuraram a professora interessadas em propor uma atividade para a turma. A iniciativa mostra o protagonismo e a corresponsabilidade nas aulas!

A atividade fechou nossos estudos sobre o Imperialismo na África e Ásia, também chamado Neocolonialismo.

As alunas, junto com a colega Maria Julia, prepararam fichas com rótulos que foram anexados nas costas dos colegas. E durante alguns minutos, eles puderam vivenciar o tratamento que receberiam caso as pessoas os rotulassem daquela maneira.

Depois isso, em círculo, e estimulado pelas alunas/professoras, cada aluno pode comentar como foi tratado, que sentimentos a experiência despertou e porque isso é importante.

Durante as aulas sobre Neocolonialismo, refletimos sobre as justificativas ideológicas das grandes potências europeias para o domínio da África e da Ásia. Estas justificativas envolveram racismo e rótulos que influenciam a situação política, social e econômica destes países até hoje. 

Por este motivo, refletir sobre os rótulos que muitas vezes recebemos e sobre os rótulos que colocamos em outras pessoas é muito importante para a compreensão da pluralidade cultural em escala mais ampla mas também sobre cidadania, solidariedade, bullying e valores pessoais.

PARABÉNS ALUNAS PROTAGONISTAS!

Ao final, ficou aberto o espaço para que outros alunos que desejarem realizar atividades com os colegas possam fazê-lo, tornando a aula mais corresponsável.

Historiática

Por Lucilene Fernandes


Foi assim, brincando que na aula agora nós iríamos "shippar" História com Matemática que os alunos receberam como atividade da aula de História, a construção de um gráfico dentro dos estudos sobre a Primeira Guerra Mundial,

O Currículo Oficial do Estado de São Paulo indica que, ao trabalhar Primeira Guerra Mundial, os alunos desenvolvam habilidade de "Estabelecer relações entre os avanços tecnológicos da indústria bélica às perdas humanas ocorridas na Primeira Guerra Mundial". Logo, a observação do número de mortes em um gráfico causaria mais impacto do que apenas em tabela, permitindo comparações entre os países e estimulando a reflexão. 

No entanto, a construção do gráfico é um desafio para alguns alunos! O diagnóstico feito pela professora de Matemática indicou que os alunos têm dificuldade na habilidade de "Reconhecer as diferentes representações de um número racional, localizar números racionais na reta e relacionar um número racional com em conjunto de frações equivalentes."

Assim, além de retomar o uso da escala (combinamos que 1cm = 100000 mortos), da "regra de 3", no desenho das colunas, alguns alunos necessitaram de apoio para localizar na régua pontos como "9,08". 

 Claro que alguns alunos se desincumbiram da tarefa com facilidade, e para estes o desafio de representar o gráfico também na forma de setores também foi colocado.

Foram necessárias 4 aulas para realização da atividade. De fato é um tempo significativo das aulas! Mas é também uma oportunidade de contextualizar a Matemática, compreendendo a sua importância. E também uma reflexão sobre como ferramentas de outras disciplinas ajudam na compreensão histórica!

Uma atividade simples, mas significativa!




domingo, 8 de abril de 2018

Estudando e refletindo sobre Avaliação!


Defino a avaliação da aprendizagem como um ato
amoroso, no sentido de que a avaliação, por si, é
um ato acolhedor, integrativo, inclusivo”.
(Cipriano Carlos Luckesi)

Estudando a Deliberação Nº 155/2017, que dispõe sobre avaliação de alunos da Educação Básica, nos níveis fundamental e médio, no Sistema Estadual de Ensino de São Paulo.

A educação é essencial para a dignidade do ser humano e para a cidadania e a educação de qualidade está associada à existência de pilares básicos relacionados com o que ensinar (currículo), quem ensina (professores), onde e como ensinar (organização e gestão escolar) e o que e como avaliar (diferentes modalidades de avaliação).
À escola não é dado segregar, discriminar. O dever da escola é ensinar e incluir. Nessa perspectiva e diante do compromisso de que o currículo e a organização pedagógica da escola se coloquem a serviço de um projeto de sociedade justa, democrática e inclusiva. Muitos têm sido os estudos a respeito do papel da avaliação escolar. Todos levam à mesma conclusão: a avaliação deve estar sempre a serviço da aprendizagem do aluno.
É este, portanto, o intuito desta Indicação/Deliberação: reiterar aspectos que reforcem o caráter diagnóstico, formativo e qualitativo da avaliação, na expectativa de superar eventuais práticas de uma cultura seletiva, excludente e classificatória que, entre outros aspectos, pode se expressar em processos de avaliação que inviabilizam que crianças, adolescentes, jovens e adultos sejam respeitados em seu direito a um percurso de aprendizagem, socialização e desenvolvimento humano. Além disso, orientar as equipes de gestão escolar, nas escolas e nas Diretorias de Ensino ou estruturas correspondentes, para que as dúvidas sobre resultados de avaliação possam ser resolvidas nessas instâncias, observadas as normas legais sobre o assunto. Para tanto, são retomados dispositivos legais que normatizam o assunto; além disso, explicitam-se diretrizes que possam nortear os procedimentos e processos de avaliação da aprendizagem e de registro de seus resultados, em todas as instâncias do sistema escolar.
Surgem então novas possibilidades de avaliação, onde professor e aluno possam trabalhar juntos para melhorar o processo ensino-aprendizagem, através de uma prática cotidiana reflexiva de acompanhamento do processo de construção do conhecimento escolar. Fazer da avaliação algo gratificante e não temido pela maioria. Avaliar para refletir, discutir, investigar e possibilitar transformações. Assim, perceber se o objetivo foi atingido, como função estimuladora e de incentivo ao estudo.
A avaliação tem que ser um momento de aprendizagem que permita repensar e mudar a ação, um instrumento de comunicação que facilite a construção do conhecimento em sala de aula.
A Deliberação explicita que a proposta curricular de cada escola, as estratégias de implementação do currículo e as formas de avaliação devem ser especificados no Plano de Ação (Ensino Integral) e no Regimento Escolar. É necessário reafirmar que a maneira como se compreende a avaliação escolar bem como as suas práticas, fundamenta-se, entre outros aspectos, no papel social atribuído às instituições escolares, nas concepções que se têm a respeito do conhecimento, do currículo e do processo de ensino-aprendizagem.
 Diante dos estudos sobre avaliação, consideramos ser imprescindível que haja uma boa relação entre professor-aluno, ambos concentrados em fazer da avaliação um momento integrador do processo ensino-aprendizagem, um dos componentes indispensáveis de todo o processo educativo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDB.
DELIBERAÇÃO CEE N° 155/2017.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: componente do ato pedagógico. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
              _____. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.

(Por Mariza Iunes Calixto –Diretora de Escola)