quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Plantão de Dúvidas ao Vivo e a Cores.

PREMISSA: PROTAGONISMO

PROFESSORA: Maria Inêz da Silva

DISCIPLINA: Matemática

TURMAS: 9º anos A e B

TEMA: Plantão de Dúvidas ao Vivo e a Cores

DESENVOLVIMENTO: No início do mês de junho, percebemos que as dúvidas dos alunos estavam difíceis de serem sanadas pelo WhatsApp. Recurso que dispúnhamos para ajudá-los em suas dúvidas, além do fato de que isso demandava muito tempo e não tínhamos a certeza da compreensão do aluno. Na busca de soluções, iniciamos a utilização da sala do CMSP, porém nossa busca era por maior interação com os alunos nas duas salas simultaneamente. No dia 20 de junho (sábado), tivemos a ideia de usar o Google Meet, porém não sabíamos se iria dar certo e resolvemos testar! Abrimos uma reunião no Google Meet, pelo computador, e fomos testando entre nós a assertividade da ação: recepcionamos/recebemos pelo computador e transmitimos a aula (resolução e explicação dos exercícios) pelo celular. “Bingo” havíamos encontrado a solução para a realização do tão esperado Plantão de Dúvidas ao Vivo e a Cores! Ficamos muito felizes e realizamos vários testes entre nós!

No dia 23 de junho, iniciamos o Plantão de Dúvidas ao Vivo e a Cores, com o auxílio da Professora Coordenadora da Área de Ciências da Natureza e Matemática Sidéria Irmão da Silva, pois precisávamos de alguém para controlar o acesso, enviar convites no WhatsApp dos alunos (convites enviados no privado e nos grupos das salas) enquanto a professora realizava a explicação.
Agora o Plantão de Dúvidas ao Vivo e a Cores acontece todas as terças-feiras das 10h40 às 12h00 e quintas-feiras das 11h00 às 12h00, com excelente participação dos alunos. Eles conseguem visualizar as resoluções e explicações e sanar suas dúvidas em tempo real. Dessa maneira, a professora consegue alcançar os alunos e sente que a participação e interesse da turma aumenta progressivamente. Vale ressaltar que os envolvidos no Plantão de Dúvidas ao Vivo e a Cores estão felizes com a participação e empenhos dos alunos!

Eletiva: VIVA ESPORTE

Prof. Cristina Lucas Costa de Educação Física

Prof. Maria Inêz da Silva de Matemática.

Alunos de 8º e 9º anos.

Clique abaixo para ver a linha do tempo da Eletiva no Padlet:

https://padlet.com/inezsilva10/9ri6jevqfqo41hec

Clique abaixo para ver o Vídeo:

https://youtu.be/LTD5kmFr0mI

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Portfólio Anual - 2020

Por Renata Ribeiro Garcia de Siqueira

O Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar – CONVIVA SP, foi criado em 2019, pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo com a proposta de que toda escola seja um ambiente de aprendizagem solidário, colaborativo, acolhedor e seguro, na busca da melhoria da aprendizagem.

O Programa visa identificar vulnerabilidades de cada unidade escolar para a implementação do Método de Melhoria de Convivência (MMC), além de atrelar ações proativas de segurança.

O CONVIVA SP é composto por projetos e ações articuladas entre Convivência e Colaboração; Articulação Pedagógica e Psicossocial; Proteção e Saúde; Segurança Escolar.

No link a seguir apresentamos o Portfólio com todas as Ações e Projetos relacionados ao Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar – CONVIVA, desenvolvidas no ano de 2020 em nossa Escola.

https://padlet.com/regarcia612/59e3rr12j6rcfdri

Domínio do conhecimento e contextualização

Professora Débora Vasti Colombani Bispo de Almeida

Neste ano, como atividade de formação continuada no PIAF (Plano Individual de Aprimoramento e Formação - 2020), realizei uma pesquisa com os alunos sobre a realidade e comecei a pensar estratégicas para tornar a aula mais significativa.

Objetivo: Relacionar os conteúdos trabalhados em minha disciplina com assuntos de interesse dos alunos.

Nesse item de aprimoramento e formação individual espera-se que o professor busque conhecer os alunos, de modo que ele possa trabalhar, ou seja, contemplar em sua disciplina, os interesses dos alunos. Para alcançar esse objetivo busquei através dos Grupos de WhatsApp, ir um pouco além das aulas e aproveitei o momento para conhecê-los e busquei fazer perguntas relacionadas ao que eles mais gostam de fazer nas horas de diversão e ócio.

Além dos Grupos de WhatsApp, as Tutorias individuais e coletivas, foram fundamentais nessa minha busca de entendimento daquilo que os alunos percebem como elemento que proporciona prazer em aprender.

Constatei que gostam de ler Gibis, joguinhos de celular, de desenhar, assistir filmes e quiz de perguntas e respostas também no aparelho de celular.

Passei então para a segunda fase de como introduzir esses elementos para a sala de aula, seja ela, remota ou presencial ou mesmo para o ensino Híbrido.

O trabalho com a HQ será bem produtivo porque além de ser realizado como trabalho interdisciplinar, os alunos terão a oportunidade de trabalhar com uma fonte histórica escrita, que é o HQ e de maneira lúdica, deixando um pouco de lado, o ensino tradicional de História.

Pretendo realizar um concurso de desenhos em quadrinhos, relacionados ao tema do nascimento da República até a ditadura militar no Brasil.

O trabalho será interdisciplinar com a Professora de Língua Portuguesa dos 9º anos. Conversando com a Professora Patrícia, ela sugeriu as habilidades abaixo:

(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma-padrão em situações de fala e escrita nas quais ela deve ser usada.
(EF09LP04) Escrever textos corretamente, de acordo com a norma-padrão, com estruturas sintáticas complexas no nível da oração e do período.

Em História será trabalhada a seguinte habilidade:

(EF09HI07) Identificar e explicar, em meio a lógicas de inclusão e exclusão, as reivindicações dos povos indígenas, das populações afrodescendentes e das mulheres no contexto republicano até a Ditadura Militar.

Faremos então uso das HQ para leitura nas aulas de Língua Portuguesa e Sala de Leitura. Nas aulas de História entenderemos o período histórico escolhido. Para atividade extra classe será realizado os desenhos e a escrita dos textos para a HQ. A Professora de História ficará responsável pelas devolutivas referente aos textos e aos desenhos.

Começaremos o ano de 2021, já no primeiro bimestre, com a introdução do Projeto apresentado acima, com a perspectiva que será algo muito positivo para a aprendizagem de nossos alunos.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 2020

Início de um novo tempo

No ano de 2020, muitas coisas aconteceram em nossas vidas. Mas com certeza, a tecnologia e a ciência caminharam na direção de ajustar o equilíbrio da balança e tornar a vida melhor e mais fácil.

Quem não aprendeu a usar o celular para pagar contas ou pedir alguma comida?

Nas escolas, as aulas passaram a utilizar cada vez mais equipamentos para permitir o ensino à distância incorporando todas as mídias que conhecemos: textos, vídeos, sons e imagens transmitidos através da televisão, da internet e de telefonia móvel.

E uma nova disciplina foi adicionada na base diversificada, com o objetivo de levar aos alunos um tema que já faz parte do nosso cotidiano. A disciplina de Tecnologia e Inovação tem como objetivo desenvolver nos nossos jovens a reflexão sobre novas maneiras de produzir conhecimento e desenvolver habilidades e competências para este novo mundo que está surgindo.

O uso cada vez mais constante de robótica e de inteligência artificial está moldando uma nova maneira de ser e de viver e exigirá em curto espaço de tempo jovens com habilidades de utilizar equipamentos acoplados para os mais variados fins. Mais do que cidadãos em busca dos seus direitos, cidadãos que possam manusear equipamentos de diferentes maneiras para realizarem diferentes serviços. A cidadania não deixará de ser necessária, mas a alfabetização digital será uma etapa fundamental para adquiri-la.

A disciplina foi criada com base em três eixos fundamentais:

1- TDIC – Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação

2- Letramento Digital

3- Pensamento Computacional

Várias atividades foram criadas pensadas exclusivamente para iniciar este trabalho de reflexão sobre a cultura digital. Desde atividades desplugadas, ou seja, sem utilização de equipamentos eletrônicos e atividades plugadas ( conectadas ou não à internet). E as professoras tiveram que realizar cursos de formações especiais para aprender esta nova disciplina: em 2019, os cursos do INOVA e em 2020, “Tecnologias na prática”

Ainda em 2020, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo ofereceu cursos com a Fundação Telefónica em uma iniciativa de formar os professores na área de programação e pensamento computacional. O resultado foi a utilização da plataforma CODE onde os alunos realizam percursos auto instrutivos para obterem a formação em programação.

O resultado foi fantástico!

Além de ser uma plataforma onde o professor pode acompanhar o percurso de seus alunos e auxiliar as atividades, os roteiros são criativos e alegres permitindo tarefas e atividades agradáveis na arte da programação.

A programação por blocos orienta os alunos a obterem a lógica na sequência de comandos para realização de ações. Com o tempo, os alunos passam dos blocos para os algoritmos e utilizam a sintaxe correta da programação de computadores.

O professor também pode realizar cursos nesta plataforma e criar projetos específicos para grupos de alunos. E ao acessar a sala, pode visualizar as atividades realizadas.

Quem disse que 2020 não valeu?

Valeu sim!!!!!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

ERER: Educação para as relações étnico-raciais

Por Lucilene Fernandes

As instituições educacionais no Brasil obedecem à LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) desde 1996. Em 2003, a Lei 10.939, alterou o artigo 26 da LDB e determinou que o "ensino sobre história e cultura afro-brasileira" fosse obrigatório nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio no Brasil. Em 2008, tivemos uma nova alteração no mesmo artigo, definindo que “torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena”.

A primeira reflexão que devemos fazer todos é que se foi escrita uma lei, existe em nossa sociedade uma necessidade. A educação em nosso país não vinha contemplando a contento os temas da história e cultura afro-brasileira e indígena, caso contrário a lei não teria sido necessária. Consideramos ainda que os personagens indígena e afro-brasileiro já apareciam nas aulas e nos livros, de História privilegiadamente. Logo, o que o legislador intencionou foi a valorização do ponto de vista e dos elementos culturais destes personagens, de forma que a história que estudamos em nosso país supere a visão única eurocêntrica.

E muito embora, à luz dos estudos científicos, saibamos que não existem “raças humanas”, se faz necessário o reconhecimento de que alguns grupos sociais foram assim identificados e, por este motivo, silenciados e violentados durante muito tempo da história. E que o silêncio e a violência geraram conseqüências na nossa sociedade deste tempo em que vivemos.

O silêncio e a preterição diante de muitos temas e relatos da história por vozes indígenas e afro-descendentes contribuiu por muito tempo com o racismo estrutural que marca nosso país. E muitos de nossos alunos, que se reconhecem como indígenas e afro-descendentes, ao freqüentar essa escola não se sentem valorizados.

Por isto, desvelar o racismo é promover a diversidade! Mostrar o quão relevante é o tema dentro da escola e da sociedade é valorizar todos os estudantes e combater o racismo estrutural que está nos padrões de beleza, nas piadinhas, no preconceito religioso e em outros campos da nossa vida.

Durante 2020, essas reflexões permearam o Plano de Ação da E.E.E.I. Olímpio Catão e os guias de aprendizagem dos professores de todas as disciplinas. Ao estudar povos africanos na aula de História e Geografia, ao vivenciar capoeira na aula de Educação Física, ao fruir manifestações artísticas na aula de Arte estamos construindo com os estudantes uma história plural, rica em sua diversidade de valores e ideias. E isso também acontece em outras disciplinas, pois os professores trazem elementos de diversas culturas para contextualizar suas atividades.

Como comunidade aprendente e buscando a formação contínua dos profissionais, os professores também participaram de palestra e alinhamentos de equipe refletindo sobre a necessidade de uma educação anti-racista.

Durante o período da suspensão das aulas presenciais foram realizadas atividades focadas na reflexão sobre relações étnico-raciais:

concurso de desenho “Todos contra o racismo” com a participação de alunos de todas as turmas
pesquisa e produção de vídeos pelos alunos de todas as turmas apresentando personalidades negras de destaque na história do Brasil
palestra com a Professora Doutora Sonia Guimarães que leciona física no Instituto Técnico Aeroespacial e atual no movimento negro na cidade

Desta forma, buscamos atuar de forma contínua na escola incluindo: