segunda-feira, 6 de junho de 2016

Além das linhas...

por Simone de Paula
Coordenadora da Área de
Códigos Linguagens e suas Tecnologias

O método de ensino tradicional - baseado na exposição e transmissão de conhecimento - é um dos fatores da desmotivação no estudo de Língua Portuguesa. Mas as consequências desta desmotivação repercutem em todas as disciplinas do currículo, dado que leitura e escrita são fundamentais no desenvolvimento de todas as disciplinas. 

A percepção desta situação motiva a procura de novas perspectivas pedagógicas em que o aluno é protagonista da sua aprendizagem. Busca-se valorizar o saber que a criança já possui e, partindo deste ponto, orientar o caminho individual de cada aluno desenvolver as competências leitora e escritora.

A área de CLT - Código e Linguagens e suas Tecnologias - vem estudando sobre o caminho cognitivo que a criança percorre até a chegar aprendizagem das habilidades. O estudo envolve a compreensão  dos fundamentos teóricos do trabalho com competências e habilidades, baseados na Taxonomia de Bloom, segundo a qual o domínio cognitivo passa por: conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação.

Em nossos estudos nos ATPAs, temos aprendido que o aluno deve entender o que está:
  1. nas linhas do texto, ou seja, localizar a informação explícita.
  2. nas entrelinhas do texto, fazer inferências, compreensão global, formulação de hipóteses e mobilização do conhecimento prévio.
  3. além das linhas do texto, isso implica desenvolver competências e habilidades dos alunos para utilizar ativamente o conhecimento adquirido em situações que serão relevantes em suas vidas futuras.
O objetivo é desenvolver com o aluno a habilidade de reconhecer efeitos de sentido criados pelos diferentes usos linguísticos, mobilizando não só o campo lexical referente ao conteúdo em foco, como empregando as estruturas linguísticas adequadas à situação de comunicação.

Nossa equipe, aprofundando este estudo, tem planejado sequências didáticas em que o aluno desenvolva habilidades de forma contextualizada. Temos levado os alunos a vivenciarem, na prática, a capacidade de síntese, pesquisa e diferentes técnicas de apresentação dos conhecimentos, articulando a situações do cotidiano que exigem tomada de posição.











Realidade do Programa de Ensino Integral em nossa escola:

professoras ministrando aulas contextualizadas!