Leitura e
necessidade de ler
Por Élcio Luís Roefero Baz Reyes
Professor da Sala de Leitura
Novamente a Sala de Leitura foi palco de aprendizagem real, significativa e em sintonia com o contexto social no qual os nossos educandos estão inseridos.
Com base no Descritor 8, do documento Avaliação Parceiros 2018, que atesta "Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto", mensurado no primeiro semestre do corrente ano letivo, foi projetado uma sequência didática na qual o objeto principal era fomentar a habilidade leitora, em todos os níveis, em consonância com a realidade a as defasagens dos alunos dos 6º anos, bem como fomentar, em um segundo momento, o processo de escrita, a partir das impressões leitoras individuais e coletivas.
A partir desse recorte, os educandos, acompanhados pela Prof. Patrícia Dumas (Português), iniciaram uma viagem literária prazerosa, lúdica e cheia de descobertas interessantes. Como tarefa didática, o Prof. Élcio Roefero Baz Reyes (Sala de Leitura) conduziu os trabalhos, a saber:
ü Leitura individual, coletiva e releitura
do conto “A pequena só”, de Marina Colasanti.
ü Verificação minuciosa do percurso
gerativo de sentido do texto, com base na estrutura narrativa.
ü Elaboração de fichas de leitura nas quais
os acontecimentos narrados eram descritos e fundamentados, no intuito de
estabelecer sentido entre o antes e o depois, bem como interpretar a ação da
personagem de ficção e o papel fundamental do narrador.
Em conformidade com o que atesta o documento
instrucional do Programa de Apoio a Leitura e Escrita PRALER, criado pelo MEC
em 2007, “leitura e escrita são atividades interligadas, e não temos
uma linha divisória absoluta que as separe. Quando realizamos um trabalho
pedagógico em que o objetivo é a escrita, estamos também desenvolvendo a
leitura e vice-versa. Ao lermos, refazemos o percurso da escrita do autor do
texto e, ao escrevermos, lemos nosso texto e pensamos no nosso leitor. A
leitura influencia a nossa fala e a nossa escrita, porque o contato com a
língua escrita da forma convencional nos mostra como as palavras devem ser
pronunciadas e também nos mostra a grafia correta delas” (BRASIL, 2007, p. 11).
Com
efeito, são atividades como essa que reafirmam a função primordial de uma Sala
de Leitura na escola: promover a leitura de maneira competente e significativa,
tecendo meios para que os educandos se tornem proficientes na habilidade
leitora, em diálogo permanente com todos os gêneros do discurso.
Referência:
BRASIL. Caderno de Teoria e Prática
5. Programa de Apoio a Leitura e
Escrita PRALER. Brasília: Ministério da Educação, 2007.