terça-feira, 25 de setembro de 2018

1º Congresso de Boas Práticas da E.E.E.I. OLÍMPIO CATÃO


No dia 22 de setembro de 2018, sábado letivo, realizamos o 1º Congresso de Boas Práticas da E.E.E.I. Olímpio Catão.
O evento teve como objetivo, entre outras coisas, atender a premissa “Replicabilidade, no item de Difusão e multiplicação de Boas Práticas desenvolvidas em sala de aula.





A maioria dos nossos professores já tiveram Boas Práticas apresentadas em  Congressos como o ICLOC e  Parceiros da Educação, entretanto muitas das Boas Práticas  desenvolvidas no dia de nossa escola, não são replicadas devido a maior parte das Reuniões pedagógicas serem destinadas à Premissa Formação Continuada ou para atender à demanda do PEI.

A abertura do evento foi feita pela Diretora Mariza Iunes Calixto.
Foram treze Boas Práticas apresentadas, entre as Disciplinas da BNCC e da Parte Diversificada, sendo que cada professor escolheu dentro de suas funções, uma entre tantas práticas que são desenvolvidas nesta Unidade Escolar.

Os professores seguiram a sistematização sugerida em um PPT, apresentado pela PCG Simone da Silva de Paula, a fim de alinhar o modelo das apresentações, sempre com sensibilização, desenvolvimento e apresentação do monitoramento de indicadores qualitativos e quantitativos. Cada profissional teve 20 ms entre a socialização, exibição de fotos, filmes e outras evidências do trabalho.

Os profissionais do PEI, possuem um desafio muito grande em buscar a excelência na Gestão de sala de aula, sendo assim, é cobrado dos professores, aulas contextualizadas, diversificadas, que contemplem o Guia de aprendizagem (Currículo do Estado de São Paulo) e atenda os alunos de acordo com suas necessidades, ou seja, de acordo com a zona proximal de conhecimento de cada um. Tudo isso concomitante com os documentos que devem ser entregues dentro do prazo estipulado, promoção de recuperação contínua, preparação de aulas para as Disciplinas da Parte diversificada, atenser os alunos nas 9º aulas e assim por diante.

 Sabemos que embora existam grandes desafios, o prazer de ver os resultados significativos que permeiam o processo do  ensino e aprendizagem dos alunos e a mudança de postura dos jovens através do trabalho com Princípios e Premissas (Habilidades sociemocionais) ,que norteiam o programa, nos dão a certeza que contribuímos, nesta escola, com uma Educação significativa para nossos alunos e nos realiza enquanto profissionais, pois além da formação profissional e das condições apropriadas de trabalho, constituem direito dos estudantes e da sociedade em geral à educação pública de qualidade.


Percebemos no nosso Congresso de Boas Práticas, que os diversos temas trabalhados nas formações desses cinco anos de existência do Programa, resultou em uma fala mais amadurecida e qualificada de nossos professores, as técnicas, estratégias e propriedade de fazer avaliação são conquistas que colaboram para os desafios que os educadores enfrentam no século XXI.







Os temas apresentados variam de acordo com as disciplinas e não foi possível os professores apresentarem Boas práticas em todas suas funções, portanto alguns profissionais replicaram atividades da BNCC e outros da Parte Diversificada.

Professoras que apresentaram temas sobre Meio Ambiente/ Sustentabilidade:

Maria Cristina de Freitas trabalhou com os 6º anos na Disciplina de Ciências da Natureza e Sidéria da Silva Irmão na Disciplina Eletiva Upcycle.

A professora Maria Cristina apresentou sua prática desenvolvida com os alunos dos 6º anos, sob o tema “Lixo pode virar arte”. Objetivo principal era de trabalhar as vantagens e desvantagens da coleta de materiais recicláveis, sua reutilização e destinação aos 7Rs. Pensar na Educação Ambiental como um processo contínuo para promover a mudança de hábitos sociais para preservação do nosso planeta.
As atividades foram desenvolvidas de forma interdisciplinar com a Disciplina de Matemática, articulando as formas dos materiais recicláveis com as formas geométricas. O produto final do 6º ano A, foi a construção de objetos  de brinquedos e do 6º ano B, foi a construção de objetos natalinos a partir de materiais recicláveis. A professora salientou a participação dos pais , dando apoio e fortalecendo a Premissa Corresponsabilidade durante todo o projeto.





A professora Sidéria da Silva Irmão, também trabalhou a sustentabilidade na Disciplina Eletiva Upcycle, ressalta que este projeto foi desenvolvido por ela e pela professora Lucilene Aparecida Fernandes, como sua parceira durante esse projeto, que envolveu várias etapas do trabalho com materiais recicláveis.
O objetivo principal era de formar o cidadão consciente com hábitos de vida sustentáveis. Conhecer  os efeitos da questão ambiental e encontrar soluções que proporcionem melhora na qualidade de vida das futuras gerações. A professora salientou, que nossa sociedade está mais preocupada em mandar o homem para Marte, do que preservarmos o nosso próprio planeta. Existe uma necessidade iminente da escola implementar ações de conscientização ambiental. A ideia era que as ações de reciclagem fossem trabalhadas durante a Eletiva, entretanto as ações continuam até hoje.
Na primeira etapa foi feita uma sensibilização com o filme “O lixo extraordinário”, em seguida chuva de ideias dos alunos, que fizeram parte das atividades desenvolvidas , visita ao aterro sanitário, elaboração de cartazes, roda de conversa, oficina de cabides, oficina de sabão ( a partir do óleo usado recolhido pelos alunos), decoração de garrafas e arrecadação de papelão, que tornou a eletiva autossustentável em termos de recurso, já que o dinheiro arrecadado reverteu em compra de materiais. Embora o foco não ser a arrecadação de dinheiro e sim propiciar a conscientização dos jovens ajudarem a não poluir o meio ambiente. Indicadores qualitativos foram apresentados, desde os alunos apagarem as luzes ao final das aulas, até a arrecadação de materiais recicláveis que se mantém na escola.






Na disciplina Projeto de Vida, a Professora Patrícia Vanessa Dumas de Souza apresentou o trabalho desenvolvido com os 6º anos, que é fundamental para construir a base da realização profissional dos nossos alunos. O tema dos 6º anos é “A escola que queremos estudar”, em torno deste tema as habilidades  socioemocinais  são trabalhadas em torno de muita roda de conversa e socializações entre os alunos. O Trabalho desenvolvido pela professora em P.V., faz interdisciplinaridade com a Disciplina de Língua Portuguesa, onde a professora procurando atender as metas do Plano de ação da escola no item: aprimorar a competência leitora e escritora, prioriza técnicas de escrita como “Todo mundo escreve” e desenvolva vigor do livro –Aula nota 10 de Doug Lemov.
Os alunos desenvolvem um caderninho com registro das atividades, desafios e dinâmicas, além de preencherem a planilha de avaliação individual de 1 a 4 para as ações que eles desenvolvem na escola.
Segundo a professora todos os alunos dos 6º anos têm sonhos, metas e muita vontade de realiza-los, prova disso que eles sabem fazer a socialização da Parte diversificada P.V. com todas as disciplinas da BNCC.








Na Disciplina da Parte Diversificada “Protagonismo Juvenil”, A professora Cristina Lucas Costa, apresentou o trabalho que ela tem desenvolvido nos 7º anos, com o Mapa de afetivo.  O Mapa afetivo é um instrumento metodológico que busca explicitar os sentimentos por intermédio de desenhos, metáforas que favorecem a compreensão da relação das pessoas com se entorno físico. Com o tema direcionado aos 7ºanos, “Conhecer a comunidade escolar”, foram desenvolvidas várias etapas para apropriação deste tema. Os alunos fizeram levantamentos dos pontos positivos e de atenção dos ambientes de nossa escola
Para fortalecer os vínculos com os funcionários da escola, foram feitas entrevistas em sala de aula, onde os funcionários falaram um pouco sobre suas vidas e de realização profissional. Em cada entrevista era perguntado pelos alunos como eles poderiam colaborar com os funcionários e foram dadas muitas dicas, como por exemplo, as auxiliares de limpeza, pediram que os alunos não joguem papel no chão, ou rabisquem as carteiras, que já é uma maneira de ajudar. As merendeiras falaram do desperdício de comida e a secretaria pediu que os alunos não peçam documentos em cima da hora.
Além disso, produziram desenhos com os funcionários em seus locais de trabalho e realizaram “O dia do Protagonismo”, trocaram de lugar com os funcionários para vivenciar as funções deles. Ex.: varrer o pátio, servir merenda e etc.
Agora é fase de cuidar uns dos outros. Os alunos promoveram um amigo secreto entre eles, com o objetivo de cuidar uns dos outros que foi um sucesso e melhorou as relações interpessoais. Agora, essa ação é entre a sala e os funcionários, com a intenção de estreitar os laços e a empatia na comunidade escolar.






No Nivelamento, houve Boas Práticas  também:
As professoras Mayara Selma Purcino e Lucilene Fernandes, desenvolveram ações no Nivelamento que deram resultados comprovados de sucesso na aprendizagem.

A Professora Mayara, desenvolveu um trabalho de Nivelamento na Disciplina de Matemática, interdisciplinarmente com Língua Portuguesa, nos sextos anos. O principal objetivo era de trabalhar a habilidade apontada para ao Nivelamento: Reconhecer Habilidades planas, usando o Tangran em miniatura para manuseio de construção de figuras geométricas. Foi proposto aos alunos que explorassem diversas formas de desenhos de amimais, usando o Tangran, esses bichinhos viraram personagens das HQs desenvolvidas no Nivelamento de Língua Portuguesa que tinha por objetivo trabalhar o PENTE da narrativa. O projeto valorizou os conceitos de triângulo na aprendizagem, através de jogos para aprender a Matemáticas com estratégias não convencionais.







 Professora Lucilene Aparecida Fernandes, também trabalhou durante às aulas de Orientação de Estudos, desafios com alunos com altas habilidades, mesmo não tendo essa disciplina em sua carga horária. A ideia surgiu no PDCA de 2017, quando vimos que os alunos que não necessitam de Nivelamento, deveriam ser estimulados através de desafios, que estimulem os alunos com maior facilidade de aprendizagem. Sendo assim, já no 1º bimestre a Professora trabalhou as especificidades do gênero: Projeto de lei  e relacionando a atividade escolar  a acontecimentos sociais que ressignificam a aprendizagem. O Projeto envolveu várias etapas como: Chuvas de ideias, exercício de escrita, tarefa para casa, até a produção final de um projeto de lei, sua seleção e revisão.
Quando foi enviado ao Parlamento Jovem 2018, nossa aluna Giulia Dantas teve seu projeto escolhido entre tantos outros. Esse resultado foi muito divulgado nas mídias sociais e trabalhou a autoestima dos alunos e contribuiu para o alcance da meta de otimização da competência leitora e escritora, do nosso Plano de Ação da escola.






No campo da contextualização e sensibilização para construção do conhecimento, tivemos três exemplos de Boas Práticas adotadas na Base nacional Comum  pelas Disciplinas de Língua Portuguesa e Arte.


A professora Renata Ribeiro Garcia de Siqueira, utilizou imagens chocantes relacionadas à bailarinas, para introduzir a linguagem híbrida da Arte, levar os alunos a perceberem o teatro e a dança articulados no campo da fruição. Para contemplar a competência leitora e escritora, prevista no Plano de Ação da escola, a professora optou por técnicas e metodologias do livro: “Aula nota 10” de Doug Lemov. O projeto envolveu várias etapas como, sensibilização de imagens que impressionam pela representação forte, por exemplo as deformações que ocorrem nos pés das bailarinas, trabalhou o implícito e a emoção dos alunos através de relatos. A avaliação se deu, através de mapas conceituais apresentados pelos grupos. A professora observou que o resultado da habilidade: compreender a linguagem híbrida na Arte, teve um percentual de acerto de 70% na avaliação bimestral.







A Professora Ane Kelly de Oliveira Azevedo, usou imagens de charges e notícias de jornais para contextualizar as aulas de Língua Portuguesa dos 9º anos, que tem como tipologia textual principal a argumentação. Seu principal objetivo com essa atividade é que os alunos saibam distinguir fato de opinião.. Os alunos pesquisaram as notícias da morte da Vereadora Mariele, discutiram sobre os direitos humanos, trouxeram para a aula diferentes opiniões de personalidades políticas e internacionais como a ONU. Os debates eram feitos por grupos defendendo o posicionamento crítico, através da argumentação. Quando os alunos foram desenvolver a produção textual, artigo de opinião, já sabiam diferenciar as diversas opiniões dos fatos que envolvem a notícia.






A professora Ivonete Tavares Ramos, apresentou uma Boa Prática que usou como sensibilização o filme “O extraordinário”. Seu principal objetivo era ressignificar a textualidade com marcas de intervenções, como também contribuir para o alcance das metas para 2018 descritas em nosso Plano de Ação. No 8º ano a tipologia prescritiva e injuntiva, são o carro chefe dos gêneros a serem estudados, mas nem sempre os disparadores sugeridos no caderno do aluno, mobilizam os conhecimentos prévios que o aluno necessita para a construção do conhecimento. Quando os alunos assistiram o filme em questão, depois de muito debate e roda de conversa, conseguiram criar leis de proteção a quem sofre bullying e se apropriaram da intencionalidade prevista no estatuto do ECA abordado na apostila do 8º ano.
A produção textual final dos alunos, mostrou que eles tinham intencionalidade, de escrita, ampliação lexical e quando ela for repetir essa atividade pretende estender a participação dos alunos em Projetos de Lei orgânica do município de nossa cidade.






No quesito de Boas Práticas, também foram abordados o ensino da Matemática por métodos não convencionais, tanto no que diz respeito à BNCC, como em Práticas experimentais.


A professora Márcia Cristina Gonçalves de Assis, trabalhou a Habilidade estruturante Proporcionalidade, com ampliação e redução de desenhos, para fomentar o raciocínio lógico, articulados aos conteúdos. Essa sequência didática, contemplou os eixos norteadores da matemática, expressão, identificação e reconhecimento em diversos contextos. A professora utilizou estratégias avaliativas como a Tabela SIAR e oportunizou o Protagonismo em todas as aulas. Houve escolha dos desenhos , pelos alunos para exposição no painel de Matemática, execução dos exercícios do Caderno do aluno e correção, sendo observada a autonomia e apropriação dos conteúdos.







A Professora Silvia Helena Zonzini, trabalhou a Disciplina de Matemática, aplicando o conceito na prática, fora do contexto tradicional. Esse planejamento teve a intenção de contribuir com o Plano de Ação da escola, para melhorar os resultados da Matemática nas avalições internas e externas. Houve mobilização dos conhecimentos, realização de atividades no Caderno do aluno, gincana entre grupos e o uso de técnicas do livro Aula Nota 10 como: Deixe-claro, todo mundo escreve e arremate.
Cada componente do grupo retirava um número e relacionava com o respectivo conjunto no diagrama. Os alunos debatiam e argumentavam sobre qual foi o raciocínio que levou àquela escolha, socializando se a colocação do número era correta ou não. Houve real interesse dos alunos e melhora dos resultados nas AAPs e mais atenção e foco por parte dos alunos.






Na BNCC, especificamente na Disciplina de História, também foram usadas metodologias ativas como seminário e linguagem tecnológica.


A Professora Rosângela Nazário Dálessi0, desenvolveu várias etapas  para execução de um debate em sala de aula que contemplasse o Sistema Colonial no Brasil. Foram feitas pesquisas, roda de conversa e muito diálogo entre os grupos para escrever e apresentar o ponto de vista de cada grupo. Os meninos defenderam o ponto de vista da República e as meninas da Monarquia.
Foi uma aula interativa, que oportunizou o Protagonismo Juvenil e contemplou habilidades de Língua Portuguesa essenciais para melhorar o índice de aprendizagem nas avaliações internas e externas, conforme previsto no Plano de Ação da escola.









A Professora Marisa Maria Nascimento Nóbrega, utilizou a linguagem tecnológica como aliada na aprendizagem dos meninos e comprovou que tem atingido resultados muito satisfatórios. A professora utiliza com seus alunos a ferramenta da Microsoft “Class Notbook, que alia o ensino à tecnologia. Os alunos realizam pesquisas, tarefas e elaboram textos com o apoio desta ferramenta. É um caderno digital que organiza e armazena informações essenciais para conhecimento dos alunos. Foi possível analisar e acompanhar a aprendizagem dos alunos através desta ferramenta que promovem ampliação cultural e comparações entre os vários autores estudados. A ferramenta possibilita que os professores façam a devolutiva on line, onde o professor faz anotações de orientação para os alunos. As aulas ficam mais interessante, pois os alunos se identificam com a Linguagem tecnológica e apresenta excelentes resultados nas avaliações internas e externas. O professor também podem usar o seu caderno para pesquisas e organização de portifólios.

    





A sistematização na íntegra dessas Boas Práticas estarão publicadas no blog da escola.
Não deixe de lê-las.

http://eeeiolimpiocatao.blogspot.com/










Simone da Silva de Paula
Professora Coordenadora Geral