III
EnCaCi e 15ª SNCT
Polo da Desigualdade: A (in)visibilidade em sua essência
Autores: Brenda
Gabriele Araújo da Rosa, Giulia Dantas Gomes, Maria Julia Campos Lemos e
Wederson Cainé Lopes. Prof. Orientador: Sidéria Irmão da Silva
INTRODUÇÃO
Os alunos da E.E.E.I. Olímpio
Catão, optaram por abordar temas como: a prostituição e a violência contra a
mulher. Aqui trazemos discussões sobre assédio, agressão, estupro, influência
da gravidez no mercado de trabalho e outros temas que geram discórdia e muitas
vezes, parecem passar despercebidos pela sociedade. A informação resulta na
diminuição gradativa do preconceito, e assim, também da desigualdade social.
Quando os jovens recebem orientação desde cedo e aprendem a respeitar as diferenças,
corta-se pela raiz o desrespeito. Nosso objetivo é otimizar essa
conscientização com os alunos, para que
exerçam e demonstrem responsabilidade social dentro e fora da escola.
Ciência é sinônimo de estudo,
e estudo é sinônimo de conhecimento, portanto, é necessário que se replique a
sabedoria trazida das pesquisas para a sociedade, já que, independente da
idade, há uma necessidade iminente: a cultura do respeito ao próximo.
Alunos multiplicadores
Intervenção na Praça Afonso Pena
METODOLOGIA
Com inúmeros temas abrangentes em torno de um
único conflito gerador, como é o caso da violência, é difícil ter foco em
apenas em uma vertente, portanto, neste trabalho pesquisamos vários
acontecimentos que causam a desigualdade social em nosso entorno. O assédio, a
violência e o mercado sexual, são algumas das situações presenciadas
diariamente na região central da cidade, isto nos garantiu um vasto campo para desenvolvermos nossas
pesquisas.
O projeto foca na desestruturação de argumentos
corriqueiros, ofensivos e hipócritas, há um objetivo principal: Diminuir o
preconceito sobre a prostituição, trazendo dados estatísticos sobre a
violência, a agressão e o assédio, e o impacto causado pelos mesmos,
reestruturando a visão do aluno perante todo esse universo contemplado a cada
dia no entorno escolar.
Houve planos de aula que envolveram debates,
rodas de conversa, construção de artigo de opinião, teatros, intervenções,
entre outras coisas.
•
6º Ano: Roda de conversa com dicas e necessidades do cuidado com o
corpo.
• 7º Ano: Construção de artigo de opinião com o tema “Mulher no Mercado de
trabalho e a desigualdade salarial”.
• 8º Ano: Informação sobre métodos contraceptivos e pesquisas sobre ISTs
no Laboratório de Informática.
•
9º Ano: Gestão do projeto de maneira generalizada.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os alunos apresentam muita
empatia com o tema abordado, já que essas situações de preconceito são
presenciadas todos os dias na região; há prostitutas por todos os lados, um
Mercado sexual muito amplo, e portanto, ter informação sobre esse tema é
essencial para a diminuição do preconceito e do desrespeito.
Em todas as dinâmicas, debates
e rodas de conversa, houve muito interesse por parte dos alunos, que
trabalharam diversas habilidades, dando ideias e relacionando as mesmas com as
turmas que teriam mais necessidade de compreender esse tema. Na dinâmica
aplicada com o sétimo ano, por exemplo, em que houve a construção de artigos de
opinião com o tema “Mulheres no Mercado de trabalho e a desigualdade salarial”,
houve vários textos com opiniões diversificadas, porém bem estruturados. Foi feita uma pesquisa entre os alunos que foi
representada através do tratamento de informações com dados relacionados ao
nível de escolaridade das mães.
De maneira geral, isso acaba
sendo útil para todos, já que, os alunos ganham informação e orientação sobre
tais temas, há diminuição do desrespeito e a abertura de uma nova metodologia
na sala de aula.
REFERÊNCIAS
https://medium.com/@yatahaze/uma-perspectiva-socialista-sobre-a-ind%C3%BAstria-do-sexo-e-a-prostitui%C3%A7%C3%A3o-6c324c982e47