terça-feira, 20 de novembro de 2018

Polo da Desigualdade: A (in)visibilidade em sua essência


III EnCaCi e 15ª SNCT
Polo da Desigualdade: A (in)visibilidade em sua essência

Autores: Brenda Gabriele Araújo da Rosa, Giulia Dantas Gomes, Maria Julia Campos Lemos e Wederson Cainé Lopes. Prof. Orientador: Sidéria Irmão da Silva

INTRODUÇÃO
Os alunos da E.E.E.I. Olímpio Catão, optaram por abordar temas como: a prostituição e a violência contra a mulher. Aqui trazemos discussões sobre assédio, agressão, estupro, influência da gravidez no mercado de trabalho e outros temas que geram discórdia e muitas vezes, parecem passar despercebidos pela sociedade. A informação resulta na diminuição gradativa do preconceito, e assim, também da desigualdade social. Quando os jovens recebem orientação desde cedo e aprendem a respeitar as diferenças, corta-se pela raiz o desrespeito. Nosso objetivo é otimizar essa conscientização  com os alunos, para que exerçam e demonstrem responsabilidade social dentro e fora da escola.
Ciência é sinônimo de estudo, e estudo é sinônimo de conhecimento, portanto, é necessário que se replique a sabedoria trazida das pesquisas para a sociedade, já que, independente da idade, há uma necessidade iminente: a cultura do respeito ao próximo. 

Alunos multiplicadores


Intervenção na Praça Afonso Pena

METODOLOGIA
Com inúmeros temas abrangentes em torno de um único conflito gerador, como é o caso da violência, é difícil ter foco em apenas em uma vertente, portanto, neste trabalho pesquisamos vários acontecimentos que causam a desigualdade social em nosso entorno. O assédio, a violência e o mercado sexual, são algumas das situações presenciadas diariamente na região central da cidade, isto nos garantiu  um vasto campo para desenvolvermos nossas pesquisas.
O projeto foca na desestruturação de argumentos corriqueiros, ofensivos e hipócritas, há um objetivo principal: Diminuir o preconceito sobre a prostituição, trazendo dados estatísticos sobre a violência, a agressão e o assédio, e o impacto causado pelos mesmos, reestruturando a visão do aluno perante todo esse universo contemplado a cada dia no entorno escolar.
Houve planos de aula que envolveram debates, rodas de conversa, construção de artigo de opinião, teatros, intervenções, entre outras coisas.
       6º Ano: Roda de conversa com dicas e necessidades do cuidado com o corpo.
     7º Ano: Construção de artigo de opinião com o tema “Mulher no Mercado de trabalho e a desigualdade salarial”.
•  8º Ano: Informação sobre métodos contraceptivos e pesquisas sobre ISTs no Laboratório de Informática.
       9º Ano: Gestão do projeto de maneira generalizada.


RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os alunos apresentam muita empatia com o tema abordado, já que essas situações de preconceito são presenciadas todos os dias na região; há prostitutas por todos os lados, um Mercado sexual muito amplo, e portanto, ter informação sobre esse tema é essencial para a diminuição do preconceito  e do desrespeito.
Em todas as dinâmicas, debates e rodas de conversa, houve muito interesse por parte dos alunos, que trabalharam diversas habilidades, dando ideias e relacionando as mesmas com as turmas que teriam mais necessidade de compreender esse tema. Na dinâmica aplicada com o sétimo ano, por exemplo, em que houve a construção de artigos de opinião com o tema “Mulheres no Mercado de trabalho e a desigualdade salarial”, houve vários textos com opiniões diversificadas, porém bem estruturados. Foi  feita uma pesquisa entre os alunos que foi representada através do tratamento de informações com dados relacionados ao nível de escolaridade das mães.
De maneira geral, isso acaba sendo útil para todos, já que, os alunos ganham informação e orientação sobre tais temas, há diminuição do desrespeito e a abertura de uma nova metodologia na sala de aula.    







REFERÊNCIAS
https://medium.com/@yatahaze/uma-perspectiva-socialista-sobre-a-ind%C3%BAstria-do-sexo-e-a-prostitui%C3%A7%C3%A3o-6c324c982e47