Para que devo estudar isso? Essa é uma das indagações que já ouvimos inúmeras vezes no decorrer de nossas vidas ou até mesmo já pronunciamos em algum momento, durante nossa trajetória escolar. Se refletirmos um instante e analisarmos os discursos educacionais ao longo dos anos sobre o aprender a aprender, objetivamos desenvolver competências e habilidades na educação, assim como, às inteligências múltiplas, inteligência emocional, educação para o pensar, percebemos que as mudanças acontecem na sala de aula, por onde passam milhares de alunos, ano a ano.
São esses alunos que dão sentido à existência de enormes prédios, com uma estrutura de equipamentos, laboratórios, sala de leitura, reuniões pedagógicas, ATPCG, ATPCA, educadores, gestores, pais, funcionários e parceiros. Com essa evolução que permeia o cotidiano escolar, percebemos que a escola não é apenas o lugar do aluno e professor, mas o lugar da comunidade escolar.
A escola é um lugar de troca de experiências, evidenciando, que há papéis diferentes a serem cumpridos, mas o pressuposto básico é o de que todos navegam por um mesmo rio e assim, todos devem trilhar melhores caminhos por meio do diálogo, onde todos os envolvidos realizam uma ampla resolução na educação. Sendo assim haverá uma outra transformação que será feita pelo transitar do ensinar para o aprender a aprender, pois quem estuda para aprender e quem aprende detém o conhecimento e não somente a informação.
Portanto, entendemos que o Conselho de Classe/Ano Participativo, deve oferecer possibilidades de um juízo sobre a evolução do processo educativo na pessoa do aluno, por meio da análise do desenvolvimento das habilidades e competências, transformando num espaço de reflexão pedagógica em que os gestores, pais, alunos e professores, situam-se conscientemente no processo, a fim de, reorientar a ação pedagógica, a partir de fatos apresentados e metas traçadas no Plano de Ação da escola.
Referências Bibliográficas:
Revista Dois Pontos.
FREIRE, Paulo, Revista Educação e Sociedade nº01.